sexta-feira, 14 de agosto de 2009

SANGRIA DE AMOR

De tanto amar, o mar sangra
E deságua em meu peito
Que transborda.
E não há borda que contenha
A sangria deste amor
Que me inunda
De prazer e alegria.
O amor...
O amor, como a chuva
Molha o corpo
Lava a alma.
O barulho nas telhas
E o respingo
Faz dormir e me acalma.
Para amar
Mergulhei nas águas tranqüilas
Do lago do amor.
Pra me banhar e beber
De sua água doce e cristalina.
O meu coração
Rio em cheia de amor
Molha os campos.
Correm suas águas em minhas veias
A força desta enchente me carrega
E deixa nas ribanceiras
Feridas, fotos e lembranças.
Não dá pra segurar
É colher, e amar.

Kiko Azevedo 28 / 12 / 2003

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