Foi minha pena reduzida,
Pela conduta ao certo.
Liberdade provisória
E um trabalho a céu aberto.
Vem o natal e o ano novo,
Carnaval, futuro incerto.
Quero Natal, já! Hoje!
Não posso deixar pra amanhã.
Demora ônibus ou van,
Melhor fugir de avião.
Pra ter de volta meu povo,
Beijar d’novo meu chão.
Pátria minha, tô de volta,
Do alto vejo tua luz.
Fica pra trás Rio, Macaé,
Quissamã, Carapebus.
Não sou nascido de ti
Mas, sempre te amei de paixão.
Da Redinha a Ponta Negra,
da Esperança ao Cajueiro.
De janeiro a dezembro
Te amo de corpo inteiro.
Sou filho da Santa Cruz,
Do Inharé e do Cruzeiro.
Mas, em ti sou livre, Natal;
Deixo de ser prisioneiro.
Kiko Azevedo 29 / 01 / 2005
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