O
outono inicia, flores e botões choram
O
louco abateu as flores
A
manhã é de sol
A
estação é fria
Outras
flores e botões derramam seiva
Flor
é pra colher, não para abater
Realengo
precisa
Daquele
alô, do abraço e do carinho
Meu,
seu, do Gil e do Brasil
O
dia é frio
O
jardim perdeu doze flores
O
louco ferido pelo ferrão da abelha
Uma
flor perde uma pétala
Mas
resiste e brilha
Outra
lança seu pólen
Um
botão exala seu brilho
E
espalha o seu perfume
Kiko
Azevedo 10 / 06 / 2012
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