sábado, 23 de junho de 2012

FLORES DE REALENGO


O outono inicia, flores e botões choram
O louco abateu as flores
A manhã é de sol
A estação é fria
Outras flores e botões derramam seiva
Flor é pra colher, não para abater
Realengo precisa
Daquele alô, do abraço e do carinho
Meu, seu, do Gil e do Brasil
O dia é frio
O jardim perdeu doze flores
O louco ferido pelo ferrão da abelha
Uma flor perde uma pétala
Mas resiste e brilha
Outra lança seu pólen
Um botão exala seu brilho
E espalha o seu perfume

Kiko Azevedo 10 / 06 / 2012