domingo, 28 de novembro de 2010

SAUDADE RETA

Botar as palavras no papel parece fácil
O difícil é usá-las para traçar uma reta
Unindo sentimentos
É dar sentido ao que se sente
Unir o sentimento de quem escreve
Ao que sente quem lê

Essa reta infinita
É uma seta,
Saudade, solidão, distância...
Flechas envenenadas
Que atingem corações e martelam mentes

Nem sempre atingem o que está próximo
Mas ferem o que está longe
Dias de sol ou nublados
Sempre são longas e intermináveis retas
Que nos separam

Kiko Azevedo 27 / 11 / 2010

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